quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

(20/01) 27 Anos da Morte de Mané Garrincha


Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha, (Pau Grande, 28 de outubro de 1933Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1983) foi um futebolista brasileiro que se notabilizou por seus dribles desconcertantes apesar do fato de ter suas pernas tortas. É considerado entre os especialistas de futebol como um dos maiores jogadores da história do futebol em todos os tempos. No auge de sua carreira, passou a assinar Manuel Francisco dos Santos, em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou. Garrincha também é amplamente considerado como o melhor driblador da história do futebol.
Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas"
[1], foi um dos heróis da conquista da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do time brasileiro. Com Garrincha e Pelé jogando juntos, a Seleção jamais perdeu uma partida sequer. A força do seu carisma ficou marcada rapidamente nas palavras do grande poeta de Itabira, Carlos Drummond de Andrade, numa belíssima crônica publicada no Jornal do Brasil, no dia 21 de janeiro de 1983, um dia após a morte do genial Garrincha:

"Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho." Carlos Drummond de Andrade



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